26 de abril de 2007

A vida em BD #2

Nós, agora, falamos sempre 15 minutinhos ao telefone antes do João vir para casa. Para pôr a conversa em dia.

24 de abril de 2007

Há algo de podre no reino da academia

Quando o mais difícil de uma candidatura a pós-doc é o estabelecer quem pode estar associado ao projecto e não o delinear do plano de trabalhos.

E quem pode não é, geralmente, quem merece.

23 de abril de 2007

Ser pendura

No Domingo estreei-me, finalmente, como pendura do João. Ao fim de 1 ano, as desculpas dadas por ele, da gravidez, frio e falta de experiência do condutor foram todas deitadas por terra e lá fomos nós até Torres Vedras que é, por assim dizer, onde a liberdade acaba e há que voltar à base e aos filhos. Mas soube-me bem: fechar os olhos, sentir o balanço da moto, deixar o corpo deitar-se nas curvas. Sem ouvir nada, perdida nos meus pensamentos, era quase capaz de adormecer.

No próximo Domingo vamos de novo, o dia inteiro, e com direito a paragem para degustação gastronómica. Um teste para ver se aguento o Lés a Lés. O João tem esperança que eu desista desta insistência de levar pendura. O que ele não sabe é que se não me fizesse tanta guerra eu até era capaz de aceder ir adiando para outros anos*.

Mas a verdadeira questão é se posso, realmente, ir. Porque, pelo andar da carruagem, acho que o meu pendura ainda mama em Junho!

* Estás a ler?

17 de abril de 2007

Mental note

Tornar a pega da bomba um item permanente* da minha mala.

* Antes um saco à Sport Billy do que esta sensação de torneira em débito contínuo.

1 de abril de 2007

Alfinetes-de-(d)ama

No post em que fazia reminiscências sobre as tardes de costura com a minha avó, falei em alfinetes-de-dama. O comentário do Tiago fez-me querer procurar o termo correcto: dama ou ama? Nada como o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa para responder à questão: aparentemente o certo é alfinete-de-ama.

Na Wikipédia em Português não encontrei nada referente ao tema. Em Inglês a dúvida não se põe, mas há muita informação sobre a história e siginificados culturais dos safety pins.

Recentemente usei, todos os dias, um na lapela.