Por indicação da SS, na creche do Pedro, os lençois da sesta têm agora que ser guardados numa bolsa fechada. Enquanto acho esta exigência um disparate da "sociedade esterilizada", apreciei a oportunidade de me sentar no chão a fazer recortes e cozer trapos e missangas. Lembra-me o conforto de invernos inteiros ao lado da minha avó, à braseira. Do trabalho para clientes só me era permitido "virar os cintos", com uma bic laranja ou um alfinete de dama; mas tinha um trapo - ela chamava-lhe "o bruxedo" - onde pregava botões e passava linhas de várias cores de um lado para o outro.
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2 comentários:
Mas com bolhinhas tem muito mais piada! :)
Muito giro, o saco do Pedro.
Nunca percebi se os alfinetes são de dama, se são de ama. É o tipo de palavras ou expressões que aprendi de ouvido e acabei por nunca ir confirmar com a versão oficial escrita.
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