16 de abril de 2008

Música

Há 10 anos atrás passei muito tempo a olhar para peixes com o meu walkman por companhia. O discman acompanhou-me no sapal da Ria Formosa. Só ocasionalmente porque tinha medo que se sujasse e fosse o seu fim. Agora ando na praia da base aérea do Montijo com o meu novo ipod shuffle pendurado na alça da camisola. Dá até para pendurar no biquini. Mesmo bom para isto do campo.

A tecnologia evoluiu. Eu é que não. Continuo a ouvir os Radiohead e tenho pena que não dê para ripar cassetes. Tenho lá para casa uma pirataria ao vivo comprada em Camden com o Thom York no seu melhor. Por um lado gosto da sensação destas reminiscências do Erasmus. Por outro sinto-me uma velha do Restelo.

8 de abril de 2008

Certo como à noite se segue o dia

Continuo a ser o Mike. A carreira académica está verdadeiramente globalizada. É um caminho sem retorno em qualquer lugar no mundo. Mas continua a ser um mundo à parte de todos os outros, compreensível apenas por quem lá habita. Inexplicável a quem está de fora. Ainda bem que existe o Piled Higher & Deeper. É assim tipo support group para investigadores.