26 de janeiro de 2009

SG

Em casa do meu tio há muitas cadeiras de massagens. Uma delas, bastante boa: bruta q.b. Quando lá vamos, há fila para nos sentarmos 5 minutos. Ontem não me deixaram, viraram-se contra mim, disseram-me que estava grávida, não podia. Diziam umas instruções de um fabricante cioso de eventuais processos, que não era aconselhável a grávidas. Rebelei-me, "na minha barriga mando eu", e também não aprecio que me tratem como se não tivesse bom senso. Mas naquele momento eu era apenas um útero, um casulo. O indivíduo em mim desapareceu, esfumou-se, entre as baforadas de SG filtro que os guardiões da saúde do meu filho lançavam sobre mim.