23 de abril de 2007

Ser pendura

No Domingo estreei-me, finalmente, como pendura do João. Ao fim de 1 ano, as desculpas dadas por ele, da gravidez, frio e falta de experiência do condutor foram todas deitadas por terra e lá fomos nós até Torres Vedras que é, por assim dizer, onde a liberdade acaba e há que voltar à base e aos filhos. Mas soube-me bem: fechar os olhos, sentir o balanço da moto, deixar o corpo deitar-se nas curvas. Sem ouvir nada, perdida nos meus pensamentos, era quase capaz de adormecer.

No próximo Domingo vamos de novo, o dia inteiro, e com direito a paragem para degustação gastronómica. Um teste para ver se aguento o Lés a Lés. O João tem esperança que eu desista desta insistência de levar pendura. O que ele não sabe é que se não me fizesse tanta guerra eu até era capaz de aceder ir adiando para outros anos*.

Mas a verdadeira questão é se posso, realmente, ir. Porque, pelo andar da carruagem, acho que o meu pendura ainda mama em Junho!

* Estás a ler?

Sem comentários: