Há 10 anos atrás passei muito tempo a olhar para peixes com o meu walkman por companhia. O discman acompanhou-me no sapal da Ria Formosa. Só ocasionalmente porque tinha medo que se sujasse e fosse o seu fim. Agora ando na praia da base aérea do Montijo com o meu novo ipod shuffle pendurado na alça da camisola. Dá até para pendurar no biquini. Mesmo bom para isto do campo.
A tecnologia evoluiu. Eu é que não. Continuo a ouvir os Radiohead e tenho pena que não dê para ripar cassetes. Tenho lá para casa uma pirataria ao vivo comprada em Camden com o Thom York no seu melhor. Por um lado gosto da sensação destas reminiscências do Erasmus. Por outro sinto-me uma velha do Restelo.
A tecnologia evoluiu. Eu é que não. Continuo a ouvir os Radiohead e tenho pena que não dê para ripar cassetes. Tenho lá para casa uma pirataria ao vivo comprada em Camden com o Thom York no seu melhor. Por um lado gosto da sensação destas reminiscências do Erasmus. Por outro sinto-me uma velha do Restelo.
4 comentários:
No sapal da Ria Formosa?
a fazer?
tambem la andei em 1989!
Foi trabalho de campo para o estágio e, depois, para o doc. Trabalhei com U. tangeri, aqueles caranguejos-violinistas que por ali há. Os pescadores chamam-lhes "bocas".
Como não dá para ripar cassetes? Não dá para ligares a aparelhagem ao computador e gravar uns MP3?
:p
Se eu tivesse um deck, era capaz de dar :-)
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