1 de junho de 2007

Mesa farta em dia de fastio

Pela primeira vez desde há 2 anos e meio não tenho que sair a correr a meio do trabalho em mãos para ir buscar um filho à creche. Mas, por acaso, terminei à hora do costume.

Posso, se quiser, dar uma volta na baixa. Ver montras. Fazer planos de última hora. Mas, por acaso, não surgiram nenhuns.

Não tenho jantar de obrigação para fazer. Não há ninguém a pedir-me massinhas ou salsichas. Há duas caixas de sopa no frigorífico. Há restos. Há a possibilidade de jantar fora sem ter que arranjar babysitter. Mas, por acaso, até já tinha decidido de manhã a ementa. E até me apetece.


Sinto-me como alguém que comeu que nem um abade e olha tristemente para o que ainda resta na mesa, com pena de já não caber. Sabendo que, no dia seguinte, iria saber que nem ginjas!

Sem comentários: