30 de março de 2007

Urban proof, not child proof

Para o Pedro, agora, qualquer carrinho que se aproxime do tamanho do pé é para brincar assim:

Não adianta explicar a um miúdo de dois anos e meio o que é uma metáfora, o que são liberdades criativas, o que é realidade e o que é fantasia.

Este exemplo inconsequente (ou antes inconsequente até à data e espero que se mantenha assim), fez-me pensar pela primeira vez se existe realmente uma necessidade de controlar o que eles vêm na TV. Não digo os anúncios, que me parece incontrolável, mas os programas em si. A minha infância não foi controlada assim, exceptuando pela hora de ir para a cama, e a ideia de eu o fazer deixa-me desconfortável.

Ando a pensar nisto há uns dias. E, após reflexão, acabo de reiterar a minha convicção de que não adianta, e não é bom, protegê-los do mundo. É deixá-los dar umas "quedas" e oferecer-lhes as melhores ferramentas possíveis para se protegerem. E não há melhor ferramenta que o conhecimento. E isto vale para a TV, livros e ruas.

E no que puder farei os possíveis para que o mundo (todo ele, não apenas o do Pedro e do Luis) se vá tornando um pouco menos hostil.

2 comentários:

Joao Freire disse...

É também essa a minha convicção (ainda bem que somos casados um com o outro :)).

Não à nada como cair, aprender a levantar e evitar cair novamente...

João

NoKas disse...

Olá família!

Isto de saber novidades vossas é muito "fixe"!

Bom trabalho, papás! E bjocas pós filhotes!